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Ad Hoc é uma orquestra Brasileira de improvisação sem membros fixos. Cada concerto tem uma personalidade própria com um grupo exclusivo e diversificado de músicos, tentando quebrar as fronteiras entre os diferentes gêneros musicais e promovendo o diálogo de artistas de múltiplas origens. Unindo novos grupos a cada sessão, o diretor Guilherme Peluci utiliza de diferentes técnicas de improvisação conduzida para criar música em tempo real.

 

Guilherme é músico, pesquisador, maestro e arquiteto. Já conduziu cerca de 500 artistas em diversas sessões de improvisação, incluindo orquestras como a London Improvisers Orchestra, São Paulo Improvisadores em Orquestra, Rio Art Orquestra, Orquestra de Câmara do Sesc e a Unirio Big Band. Participou de projetos distintos em festivais e turnês na China, EUA, França, UK, Argentina, Senegal e Brasil. 

No senso comum, a improvisação conduzida é entendida como uma prática de criação espontânea na qual um maestro usa gestos e / ou signos para definir diretrizes e conduzir um grupo de artistas. O papel do condutor é estabelecer um ambiente seguro e facilitar a comunicação entre os demais participantes, oferecendo sugestões quando necessárias. O condutor (ou mediador) sugere a estrutura enquanto os participantes respondem com o “conteúdo” / "ação". Para isso, usa de gestos e signos, como “nota longa”, “melodia”, “copiar” e também de conceitos complexos, metáforas como a ideia do pedestre: um personagem musical que caminha atento ao seu entorno, à medida em que sua caminhada se desenvolve o entorno muda e o pedestre se adapta mudando sua forma de caminhar.

 

Em 2019 Guilherme Peluci, em parceria com o selo QUENTE, participou da residência musical Labsônica da Oi Futuro, no Rio de Janeiro. Guilherme convidou 60 instrumentistas da cidade para participar de duas semanas de imersão, com 6 dias de gravação. Cada dia contou com um grupo diferente de artistas, de instrumentação e estilos diversos, que nunca tocaram juntos anteriormente. O resultado é um álbum duplo, criado e gravado ao vivo, com 14 faixas, divididas em dois volumes, mostrando lados distintos das possibilidades sonoras e a potência do projeto. O álbum duplo foi finalizado com o apoio da lei Aldir Blanc e contou com quase 100 pessoas envolvidas em todo o processo.

Guilherme Peluci & Ad Hoc Orquestra Vol.1 & Vol.2 

CRÉDITOS

Produzido por Guilherme Peluci
Co-produção Labsônica - Oi Futuro
Selo QUENTE

Conduzida por Guilherme Peluci

Featuring / Artistas Convidadxs
Alessandro Jeremias - Trompa
André Fróes - Bateria
Bryony Duncan - Trompa
Chaya Vazquez - Percussão
Claudia Castelo Branco - Piano
Dani Câmara - Vocal
Daniel Braz - Baixo
Daniel Nogueira Alvares Pimenta - Baixo
David Lourenço Gonçalves - Guitarra
Felipe Cotta - Bateria
Felipe Tupi - Vocal
Filipe do Amaral Oliveira - Bateria
Flora Holderbaum - Vocal
Gabriel Perpétuo - Guitarra (Overdub)
Gabriel Pontes - Flauta
Guilherme Peluci - Sax / Flauta / Clarone (Overdub)
Heloisa Tenório - Vocal
João Carstens - Piano
João Ribeiro Medeiros - Synth
Jonas Hochermann - Trombone
Laura Laguber - Vocal
Marcelo Conti -  Tabla / Baixo
Marcelo Magalhães Pinto - Piano
Marina Mapurunga  - Violino
Mathias Luiz Mafort Ouverney - Pífe / Sax
Michel Philippe Moureaux - Sax
Mike Ryan - Trompete
Nayara Tamarozi  - Cello
Paula Otero - Cello
Pedro Cabral - Piano
Raffaella Goi - Trompete
Raphael Santos Cardoso - Trompete
Robert Montinard - Percussão
Thais Bezerra  -  Vocal / Percussão
Thiago Dagotta -  Congas / Bateria
Tutuka - Congas / Bateria

Agradecimento especial para todxs artistas que participaram da residência Labsônica:
Arthur Waite, Alexandra Mércia, Ana Flávia, Beatriz Sabino, Carol Neri, Catherine Luz,  Carolina Lobo, Daniel Bento, Eduarda Oliveira,  Flávio Maravilha, Gabriel Arcanjo, Gabriel Pereira,  Guilherme Costa, Janine Castello, Laura de Castro, Lucas Ferreira, Luciano Lourenço Gonçalves, Luis Henrique, Marcelo Oliveira, Rafael Oliveira, Robert Anthony, Taiyo Omura, Vanessa Dias, Victor Bruno, Wallace Luz.

Mixado and Masterizado por Jorge Solovera
Capa por Guilherme Peluci
Produção Executiva por Guilherme Peluci, Gabriel Perpétuo and Francisco Cereno

Viabilizado através da Lei Aldir Blanc do Estado de Minas Gerais.

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